O setor de educação é um dos que mais sofreu transformações nos últimos anos. Seja por influência de novas tecnologias, ferramentas ou metodologias, a maneira de educar também está mudando ao longo do tempo. Em meio a essas mudanças, a educação maker surgiu como uma forma alternativa de transmitir conhecimento para as próximas gerações.

Com o uso dessas ideias, os alunos assumem um papel protagonista na própria jornada de estudo e desenvolvem a autonomia necessária para aplicar o método da experimentação. Se você quer saber como implementar as ideias de educação maker em sua escola, siga com a leitura e confira nossas dicas!

O que é educação maker?

A educação maker está associada ao conceito do DIY, que vem do inglês “do it youself”, ou faça você mesmo. Assim, essa é mais uma metologia ativa que torna o aluno protagonista de sua evolução no processo de aprendizado.

Desse modo, escolas que implementam o movimento apostam no desafio de fazer, experimentar e construir para ensinar os estudantes e inovar. Há alguns elementos fundamentais por trás da cultura maker que melhoram o desempenho e proporcionam uma educação mais completa para os estudantes.

Entre elas, pode-se destacar a colaboração entre os alunos, a troca de conhecimentos para avançar em conjunto, a procura por meio de resolver os problemas reais do cotidiano das pessoas e a proatividade.

Portanto, se você quer inovar na escola e incorporar metodologias novas que conseguem otimizar a performance dos alunos, adequar a estrutura da sua instituição e apostar na cultura maker são boas opções.

Como esse conceito surgiu?

A cultura maker tem como objetivo incentivar a criação e aplicação de instrumentos para uso próprio e surgiu no final dos anos 1960. Ela foi inspirada na cultura punk, na qual era comum colocar a mão na massa e fazer as ideias acontecerem.

Com o passar dos anos, essa inspiração ganhou popularidade, principalmente com a revista Make, no ano de 2005, e do evento Maker Faire, no ano seguinte. Tais ocasiões reuniram diversos empreendedores para mostrar como era possível inovar para produzir e empreender.

A partir disso, o ramo da educação adaptou as ideias e incorporou no cotidiano dos alunos a fim de conquistar resultados melhores e garantir uma formação de qualidade para os estudantes.

Como aplicar a educação maker?

Há alguns passos que você deve considerar para aplicar esse conceito em sua instituição. Por exemplo, é importante contar com ferramentas adequadas para dar efetividade ao processo de aprendizado dos alunos. Quer saber mais sobre como aplicar o ensino maker em sua escola? Observe abaixo.

Crie um espaço maker

Um primeiro passo em direção à implementação da cultura maker na educação é estruturar um espaço adequado na escola. Assim, vale a pena avaliar o que é necessário na intenção de construir um local apropriado para que seus alunos aprendam fazendo.

Por exemplo, você precisa analisar quais são as ferramentas necessárias a fim de incorporar essa metodologia. Se os alunos precisam aprender sobre como criar produtos ecológicos, existem materiais adequados para isso. Caso a ideia seja implementar prototipagem, há outras ferramentas.

Portanto, estabeleça qual será a abordagem adotada e determine o que será relevante para disponibilizar uma boa experiência de aprendizado aos alunos. Assim, você garante máximo desempenho no processo de ensino.

Estimule a criatividade

A cultura maker é um ótimo meio de estimular o raciocínio lógico dos alunos, além de auxiliar no desenvolvimento da criatividade e levar os estudantes a terem o potencial máximo desenvolvido.

Portanto, é dever da sua escola oferecer um espaço adequado com o objetivo de que os discentes consigam ter mais criatividade e se desenvolver para um futuro brilhante. Desse modo, você consegue propor projetos que motivam os alunos a aprenderem mais.

Além disso, você pode incorporar diferentes atividades na escola que auxiliem no crescimento e aprendizado dos alunos. Pode utilizar jogos, eventos relacionados às artes, aspectos musicais e muito mais.

Use storytelling

Uma boa história consegue atrair a atenção dos alunos e fazê-los participar de maneira mais ativa em seu processo de desenvolvimento. Portanto, no momento de elaborar as ações em conjunto com os professores, vale a pena incentivar que criem histórias para as atividades.

Além disso, o storytelling pode estimular a etapa anterior: a criatividade. Portanto, é essencial incorporar esse conceito no ensino maker. Vale usar problemas matemáticos do dia a dia e solicitar que os alunos resolvam, utilizem livros e pedir que mudem o final da história.

Com isso, você aumenta a motivação dos estudantes, inova no processo de ensino de sua instituição e deixa as aulas mais dinâmicas e interessantes, colaborando para o desenvolvimento completo dos discentes.

Conte com a participação dos professores

Várias das etapas anteriores necessitam que os professores estejam engajados e dispostos a aplicar os conceitos da cultura maker nas aulas. Assim, é válido investir em ações que proporcionem mais qualidade no trabalho, além de oferecerem recursos no intuito de implementar tal metodologia.

Para isso, é importante investir em formação continuada dos professores de sua instituição e disponibilizar as melhores ferramentas para que possam dar aulas cada vez mais impactantes. Com isso, o impacto no desempenho dos alunos será notável e a evolução de sua escola também.

Como a tecnologia pode ajudar na educação maker?

A inclusão de recursos tecnológicos permite que os alunos tenham mais autonomia e controle no processo de aprendizado. Isso está alinhado com as propostas e ideias estabelecidas na educação maker. 

Se a sua instituição adota, por exemplo, uma plataforma de jogos online, é possível fornecer a liberdade necessária para que as crianças aprendam fazendo e explorando por conta própria. Isso afeta diretamente as suas percepções e contribui para o desenvolvimento de seu raciocínio lógico. 

Implementar mudanças como as propostas na educação maker é o primeiro passo para tornar sua instituição mais alinhada com as novas práticas de ensino. Tais cuidados proporcionam uma experiência completa de aprendizado para as crianças e contribui diretamente para a formação de indivíduos mais independentes e produtivos na vida adulta. 

Gostou do nosso artigo? Então, continue com sua visita em nosso blog e descubra por que as tecnologias educacionais são importantes para as crianças!