Praticamente todo professor vive o desafio constante de tentar engajar seus alunos no processo de ensino-aprendizagem. A tarefa é ainda mais desafiadora considerando a heterogeneidade das salas, já que cada pessoa se identifica com matérias ou assuntos distintos.

Por exemplo, tornar a aula de matemática mais atrativa é uma dessas missões. Os alunos que gostam de números e cálculos, normalmente, se dedicam com mais facilidade. O problema é justamente despertar a atenção daqueles que têm dificuldade com a matemática ou não se interessam muito pela área.

Quer saber quais dicas podem ajudar nessa questão? Confira a seguir as nossas sugestões para tentar melhores resultados!

Desmistificar as dificuldades

A ideia de que matemática é difícil ou complicada acaba sendo uma grande barreira na mente de vários estudantes. É como ter um preconceito que dificulta ainda mais os estudos, já que a pessoa fica desanimada só de pensar nisso. Logo, um primeiro passo é desmistificar esse pensamento para eliminar o obstáculo.

Dificuldades existem em qualquer disciplina e tudo bem ter que se esforçar mais em determinados assuntos. A matemática é uma matéria obrigatória na jornada escolar e útil para a vida. Ou seja, não há como fugir dela e tirar essa negatividade pode ajudar bastante a deixar que o aprendizado aconteça com mais tranquilidade.

Diversificar os tipos de conteúdo

Muitas vezes, a falta de interesse e de atenção está relacionada com a monotonia das aulas. Especialmente as gerações mais novas passam por isso, até porque os jovens são muito ativos e tendem a se dispersar com facilidade.

Um jeito de resolver essa situação é diversificando os tipos de conteúdo oferecidos. Como assim? Em vez de somente acompanhar o material didático e dar aulas expositivas com ajuda de um quadro, por exemplo, vale a pena buscar recursos diferentes para encaixar o tema de cada aula.

Vídeos e aulas práticas são exemplos disso. Quando as aulas não seguem sempre o mesmo roteiro, isso naturalmente já estimula a curiosidade dos alunos e promove o engajamento. Além do mais, o professor consegue agradar os diferentes perfis de estudantes, já que alguns podem gostar mais de fazer exercícios, enquanto outros preferem a parte teórica.

Uma aula sobre frações usando uma pizza como referência na explicação ou um gráfico interativo pode ser muito mais divertida que ler a apostila. Assim como falar de probabilidade com o auxílio de um dado. Enfim, diversificar é um dos segredos para ser mais atrativo.

Desafiar os estudantes

Desafios podem ser grandes estímulos para o nosso desenvolvimento. Na hora que recebemos um problema nem sempre percebemos isso, mas conseguir solucioná-lo é sinal de que aplicamos nossos conhecimentos para vencer aquela proposta. São vários os motivos para desafiar os alunos, como sair da rotina, incentivar a criatividade e até promover a autoestima, que a satisfação de uma conquista consegue proporcionar.

De que tipo de desafios falamos? Não há restrições nesse sentido. Como dizem, o céu é o limite, desde que a competição seja algo saudável e esteja dentro das possibilidades do estudante. Afinal, não adianta ser tão desafiador a ponto de ser praticamente impossível de resolver.

Desafios simples já criam uma dinâmica diferente no cotidiano das aulas. Montar debates entre grupos, fazer uma gincana de perguntas ou pedir que tópicos da disciplina sejam apresentados de forma inovadora são algumas ideias.

Incentivar a valorização da matemática em situações do cotidiano

A matemática faz mais parte da nossa vida do que imaginamos. Na verdade, os adultos sabem disso e as crianças é que começam a perceber aos poucos. Reconhecer essa importância não deixa de ser uma motivação para o aprendizado. O dia a dia nos oferece inúmeras oportunidades de aprender matemática na prática. Basta parar para pensar em como os números estão ao nosso redor o tempo todo: nos relógios, nos telefones, nos calendários, nas calculadoras etc.

A hora de comprar o lanche no intervalo escolar é outra situação típica. Qualquer compra envolve cálculo matemático e esse é um conhecimento básico para lidar com dinheiro ao longo da vida. Inclusive, essa é uma das razões pelas quais os economistas sugerem a mesada, para ensinar os jovens a administrarem sua "renda" desde cedo. A partir do momento que o aluno identifica o sentido da matemática no seu cotidiano, o treino passa a ser diário e as oportunidades de aprendizado constantes.

Usar jogos e brincadeiras em sala de aula

Diversão é algo que naturalmente chama a atenção das pessoas, principalmente de crianças e adolescentes. Como estudar é uma obrigação, nada melhor que conciliar um pouco de entretenimento para deixar esse compromisso mais leve, certo?

Por isso, apostar em brincadeiras e jogos educativos é uma ótima ideia. A tendência da gamificação já existe há algum tempo no mundo da educação e consiste em aplicar metodologias de jogos no processo de aprendizado, para influenciar o engajamento dos alunos.

Tudo depende da faixa etária de cada classe, para explorar alternativas de brincadeira que envolvam a matemática. Quer facilitar mais ainda tudo isso? O Matific é uma plataforma online e interativa, que reúne mais de 2 mil atividades com temas da Educação Infantil até o Ensino Fundamental.

Essa é a oportunidade perfeita para ensinar sobre o assunto de forma atrativa, desenvolvendo os conhecimentos matemáticos e o raciocínio lógico com mais leveza — o que não significa menos qualidade ou eficiência.

Outra vantagem da ferramenta é a facilidade de acesso, tanto para os professores quanto para os estudantes. Acessar o Matific em sala de aula ou em casa é muito fácil. Assim, o progresso individual pode ser acompanhado, para que as dúvidas ou dificuldades de cada um sejam esclarecidas pelo professor.

Enfim, o principal objetivo é trazer o aluno para o centro do processo de ensino-aprendizagem. Dar a oportunidade de cada um participar da aula de matemática de forma mais ativa e reconhecer a importância de se dedicar aos estudos, para ter resultados cada vez melhores.

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