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7 dicas para ajudar na concentração das crianças

Crianças quase sempre são naturalmente mais agitadas. Além disso, o mundo ao redor se torna cada vez mais cheio de estímulos, o que pode tornar ainda mais difícil para elas se concentrarem em determinadas atividades. Assim, a concentração das crianças (ou a falta dela) pode interferir em uma série de processos, incluindo, claro, a aprendizagem.

Assim, é normal que pais, cuidadores e todos aqueles envolvidos com a educação dos pequenos se perguntem se é possível fazer algo para que a dificuldade de concentração das crianças não se torne um empecilho para o seu desenvolvimento. Pensando nisso, nos tópicos a seguir, você confere algumas recomendações simples para pôr em prática em vários contextos para reforçar tal habilidade.

1. Incentive a leitura

A leitura é uma ótima ferramenta de exercício da concentração, além de ser algo prazeroso e divertido, se estimulado da maneira correta. Para adotar um cantinho da leitura, com períodos diários em meios aos livros, não é preciso esperar nem mesmo a criança aprender a ler.

Em um primeiro momento, os pais podem ler histórias para os filhos ou escolher obras que contenham apenas figuras. Com o passar do tempo e a partir do momento no qual as crianças começarem a ler, vale entender quais os gostos delas e escolher livros adequados com a faixa etária. Desse modo, elas exercitarão esse hábito, que pode ser levado pelo resto da vida.

2. Controle o tempo de tela

Embora seja divertido e, muitas vezes, útil e prazeroso, o tempo das crianças na frente de telas (computadores, tablets, smartphones e televisão) deve ser controlado e supervisionado por adultos. O estímulo proveniente desses equipamentos compromete a capacidade de foco, principalmente no longo prazo, além de estar associado a uma série de transtornos mentais e de desenvolvimento.

Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos não acessem esses dispositivos. Entre 2 e 5 anos, o ideal é que o período de uso não ultrapasse 1 hora ao dia. Até os 10 anos, o período de uso não deve superar 2 horas e entre os 11 ou 18 anos, o uso deve ser inferior a 3 horas, nunca antes de dormir ou durante as refeições e sempre com supervisão. No mais, as telas não devem ser usadas como ferramentas para substituir a presença dos responsáveis ou, ainda, para coibir sentimentos de frustração ou tédio, por exemplo.

3. Valorize atividades manuais

Você pode substituir as telas pelas atividades manuais, por exemplo. Quem convive com crianças sabe que elas adoram isso e podem ficar horas focadas em atividades simples, como pintar com lápis de cor.

Portanto, nada melhor que usar esses recursos para aumentar a capacidade de concentração. Nessas horas, a criatividade é o limite: vale desde práticas que favoreçam habilidades artísticas, motoras ou de raciocínio lógico, até o preparo de refeições na cozinha (com a devida supervisão dos adultos e sempre de acordo com a faixa etária da criança, claro).

4. Saiba como a prática de esportes pode ajudar

Pode não parecer, mas a prática de esportes é um importante aliado no reforço da concentração, do foco e da disciplina, principalmente pelas regras e técnicas que cada modalidade exige. Além disso, pode ser um excelente meio das crianças canalizarem a energia em excesso, bem como para evitar o sedentarismo.

Aqui, mais uma vez, vale avaliar quais esportes chamam mais atenção e despertam o interesse da criança. Com isso, a adesão à prática se torna mais efetiva. No mais, também é possível investir nas atividades físicas não estruturadas, que são aquelas que não necessariamente são um esporte. Brincadeiras como pega-pega, amarelinha e esconde-esconde são um exemplo disso.

5. Escolha jogos e brincadeiras que favoreçam a concentração das crianças.

Na hora de escolher jogos e brincadeiras, também vale considerar aquelas que exigem algum tipo de esforço mental e podem auxiliar na capacidade de concentração. Isso não significa, claro, transformar essas atividades em uma obrigação, mas aliar diversão com essa preocupação pode tornar o processo para que a criança recupere o foco mais fácil.

Jogos de tabuleiro e quebra-cabeças estão entre as principais sugestões nesses casos. Além de serem divertidos, eles também podem integrar toda a família, já que quase sempre são jogados em grupo. No mais, eles também favorecem o aprendizado de algumas disciplinas escolares. É o caso, por exemplo, do xadrez, que contribui no ensino da matemática.

6. Estimule tarefas de rotina

Pedir para que a criança cumpra pequenas tarefas no dia a dia pode ajudar ela a se tornar mais focada e fazer cada passo de uma vez. É o que acontece, por exemplo, quando você precisa arrumar uma cama ou guardar os brinquedos na caixa. Ou seja, esses momentos fazem com que a criança tenha que ignorar outros estímulos e se concentre na tarefa que foi encarregada até terminá-la.

7. Exercite outras formas de estudar

Toda criança é naturalmente curiosa, mas isso nem sempre se reflete em facilidade no aprendizado. É normal que muitas delas tenham dificuldade de absorver o conteúdo de cada etapa do ensino. Com isso, explorar novas formas de estudar pode facilitar a compreensão e, até mesmo, reduzir a ansiedade que essas situações geram.

Métodos dinâmicos de estudo, que integram ferramentas como jogos, vídeos e o aprendizado de novas habilidades podem surtir um efeito melhor, inclusive no incremento do foco por períodos maiores. De qualquer forma, vale sempre avaliar quais métodos são mais efetivos e quais geram mais interesse e capacidade de concentração.

Aos poucos, com um pouquinho de disciplina e as devidas adaptações na rotina, é possível ver os benefícios que a criança obtém ao aumentar sua capacidade de concentração. Eles vão desde maior resiliência na resolução de tarefas, maior organização e maior aproveitamento escolar, aprimorando o aprendizado.

A concentração das crianças é uma habilidade que pode ser desenvolvida, ainda que essa fase seja cercada por momentos nos quais nossa mente está nas nuvens. De qualquer forma, trabalhar esse aspecto certamente traz ganhos que podem ser levados para a vida toda.

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