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Recuperação escolar: como repensar essa estratégia pedagógica?

O processo de aprendizado é diferente para cada aluno. Alguns precisam de poucos estímulos para compreender os conceitos e fixar as ideias, enquanto outros estudantes levam um pouco mais de tempo. Para que ninguém fique para trás e toda a turma consiga se desenvolver, uma boa estratégia pedagógica de recuperação escolar é necessária.

Apesar de parecer algo ruim e temido por muitos estudantes, esse processo evita que os alunos sigam com lacunas de conhecimento capazes de prejudicar seu desempenho futuro. Se você também quer aprimorar esse aspecto de sua escola, continue a leitura e saiba como definir novas estratégias pedagógicas a fim de melhorar o desempenho dos alunos que precisam da recuperação. 

O que é o processo de recuperação escolar?

A recuperação deve ser entendida como apenas uma parte de um processo de ensino, respeitando a diversidade e características de cada aluno. Ela não precisa ser percebida como uma atividade de caráter punitivo ou que deprecia as habilidades do estudante. 

Desse modo, a recuperação representa uma oportunidade para o aluno tirar dúvidas e solidificar conceitos que não foram plenamente entendidos no período tradicional de aula. Ela pode ser feita por meio de dois métodos: contínua e paralela. 

Contínua

Essa modalidade é adequada para alunos que já contam com alguma dificuldade particular na matéria. Ela ocorre com o calendário de aulas, normalmente por meio de lições extras em horários alternativos, revisando assuntos em que o aluno demanda mais contato com a disciplina. 

Paralela

Nesse caso, a recuperação é feita ao final de cada ciclo escolar. Ela ocorre por conta de resultados ruins nas atividades desenvolvidas no período, e funciona como uma alternativa para entender o conteúdo do plano de estudo e evitar a reprovação. 

Qual a sua importância?

A recuperação é essencial para todos os envolvidos no processo de ensino. Ela é importante para o aluno que avança para os anos seguintes de sua formação com todo conhecimento necessário para se desenvolver. Para os pais, ela assegura que seus filhos estão recebendo todas as orientações e suporte indispensáveis para seguir na jornada escolar.

Ela ajuda os professores, pois permite que eles recebam turmas com o mesmo nível de conhecimento, facilitando a explanação de novas matérias e disciplinas. Além disso, a recuperação contribui para melhorar o desempenho da escola em testes de performance e provas nacionais que medem a qualidade do ensino. 

Qual a estratégia pedagógica por trás desse processo?

A recuperação escolar tem como intuito complementar o processo de aprendizado de estudantes que enfrentam eventuais dificuldades. Com ele, a instituição busca que todos os seus alunos obtenham bom desempenho e desfrutem de um aprendizado realmente satisfatório.

Existem, atualmente, algumas estratégias que conseguem ajudar a otimizar esse processo. Uma das alternativas pedagógicas que podem ser implementadas é a recuperação contínua. Por meio dela, é possível evitar que se acumule muito conteúdo para ser recuperado no fim de um ano letivo.

Assim, a escola tem capacidade de eliminar eventuais defasagens de aprendizado entre seus alunos e assegura que todos tenham aptidão de prosseguir evoluindo. Além disso, oferece aos indivíduos alternativas para conseguirem seguir os estudos de acordo com seu ritmo. 

Como ajudar o aluno durante a recuperação escolar?

Existem algumas formas de amparar um aluno que enfrenta dificuldades na compreensão de determinado assunto. Listamos dicas que podem ser úteis nesse sentido. Confira!

Auxilie nas atividades de casa

É uma boa forma de otimizar o processo de recuperação e contar com a cooperação dos pais. Dessa forma, incentive os responsáveis a participar da educação dos filhos, colaborando com o entendimento das matérias e compreendendo como é a experiência de aprendizado. 

Por consequência, gera no estudante um sentimento de que ele não está sozinho e que vai conseguir superar os desafios. É necessário esclarecer que não se deve realizar os deveres de casa no lugar dos filhos, mas sim estar pronto para socorrê-los em caso de necessidade. Ao fazer isso, se garante uma melhora na performance escolar.

Motivar o aprendizado

Ao entrar em um processo de recuperação escolar, é natural que o aluno se sinta desmotivado e tenha sua confiança enfraquecida. Portanto, é essencial encontrar meios de mostrar ao estudante que a situação é passageira e que, com um pequeno esforço, ele vai alcançar o entendimento necessário do assunto.

Para isso, você pode utilizar os pontos fortes e as aptidões que o educando tem e se demonstrar disponível para ajudá-lo no que for preciso. Além disso, contar com recursos que possam ajudar no desenvolvimento e que gerem satisfação ao estudar é uma ótima alternativa.

Por exemplo, é possível implementar algumas soluções tecnológicas que auxiliam a deixar as tarefas mais dinâmicas e interessantes. Outra opção é utilizar a gamificação para ajudar na motivação e no desenvolvimento do aluno.

Organizar os estudos

Um dos possíveis obstáculos da compreensão e absorção de conteúdos é a falta de organização. Materiais desorganizados podem criar adversidades de aprendizado e pensamentos bagunçados.

Portanto, ampare seus alunos na ordenação dos meios de conhecimento. Dessa forma, as chances de que consigam recuperar o conteúdo perdido são aprimoradas. Para isso, você pode usar soluções tecnológicas e bons métodos de ensino que facilitem a construção de informações. 

Como melhorar o desempenho dos alunos e evitar a recuperação?

Diversos fatores contribuem para o desempenho dos estudantes durante o seu dia a dia escolar. O suporte de pais e professores é fundamental para compreender quais dificuldades o aluno enfrenta e como apontar alternativas para que essas questões sejam superadas. 

Contar com boas ferramentas também pode contribuir para que o processo de ensino seja proveitoso e a turma se torne mais engajada. Uma excelente alternativa é fazer um bom uso de softwares de ensino, jogos educativos e materiais online. Esses recursos estendem o processo de educação para fora do ambiente de ensino e evitam que as crianças necessitem da recuperação escolar. 

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