None

Ensino de Matemática no Brasil: quais são os desafios e as soluções

Para muitos estudantes, o ensino de Matemática no Brasil pode ser considerado, além de difícil, algo muito chato. Esse ponto de vista em comum acaba trazendo para os professores um enorme desafio: ser criativo e atrair a atenção dos alunos de alguma forma para que a sala de aula fique mais interessante.

Tendo esses aspectos como pano de fundo, você vai conferir neste post alguns dados sobre essa realidade enfrentada nas escolas, o motivo de tantas pessoas não gostarem da disciplina e que tipo de ferramentas existem hoje no mercado que podem ajudar a solucionar essa questão de uma vez por todas.

Pronto para começar?

Como é o ensino de Matemática no Brasil?

Antes de qualquer coisa, é fundamental que você entenda qual é o panorama enfrentado atualmente no país em relação ao ensino de Matemática.

Principalmente em escolas públicas, os estudantes contam com poucos recursos, e o ensino, de forma geral, pode ser considerado ainda bastante tradicional. 

Desde os primeiros anos da escola, os alunos brasileiros se veem diante de conceitos abstratos, em que fica difícil fazer associações com o cotidiano e compreender mesmo aquilo que foi proposto. 

Por mais que exista a preocupação em se discutir a qualidade do ensino e organizar o aprendizado por meio de Parâmetros Curriculares Nacionais e leis, é difícil encontrar bons resultados.

Algumas avaliações ajudam a mostrar esse reflexo e o quanto os estudantes conseguem realmente entender e aplicar os conceitos aprendidos. 

O maior estudo sobre educação do mundo, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), revela que 68,1% dos estudantes brasileiros, com 15 anos de idade (idade em que se considera a conclusão do Ensino Básico) não possuem nível básico de Matemática (mínimo para o exercício pleno da cidadania). De acordo com a edição 2018, última divulgada mundialmente, esses índices estão estagnados desde 2009.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizado periodicamente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde os anos 1990, traz também alguns números expressivos. 

Segundo os resultados da avaliação realizada em 2021 (última com resultados divulgados e já com os impactos da pandemia), a proficiência dos alunos em Matemática caiu de 228 pontos para 217, evidenciando uma queda de 11 pontos. 

Isso quer dizer, na escala do Inep, que os estudantes não conseguem resolver problemas básicos que envolvem o dia a dia, como adição e subtração de cédulas e moedas ou até mesmo a conversão em minutos de mais de uma hora inteira.

Fonte: Inep

A situação fica mais complicada conforme os anos de escolaridade avançam. No 9º ano, a proficiência caiu de 263 para 256 em Matemática. Já no Ensino Médio, a variação foi de 277 para 270.


Fonte: Inep


Fonte: Inep

 

Ou seja, há muito trabalho pela frente e bastante coisa em jogo que precisa ser melhorada para que o ensino de Matemática no Brasil seja realmente efetivo nas escolas, certo?


Qual a importância do ensino de Matemática nos anos iniciais

Sabe aquela história que as experiências iniciais na escola são a base para a formação de uma pessoa? Então, isso também vale para a Matemática. 

Se a gente considerar que o ensino de Matemática nas séries iniciais prepara a criança e ajuda a desenvolver habilidades cognitivas essenciais como autonomia, raciocínio lógico e criatividade, dá para perceber que a importância dessa fase é crucial para toda uma vida, não é mesmo? 

A Matemática não está só na escola. Ela está na vida das pessoas. Você faz exercícios em que desenvolve uma maneira de pensar e trabalha com ela no dia a dia. Ao longo da história da humanidade, a Matemática ajudou a resolver muitos problemas. Na Engenharia, na Medicina, todos os campos de desenvolvimento humano ganham com a Matemática”, lembra Liane Geyer Poggetti, coordenadora de Matemática do Colégio Rio Branco, em São Paulo (SP)

 

Por que muitas pessoas não gostam ou não entendem Matemática?

Segundo Poggetti, a resposta para essa pergunta é bastante clara: muitas pessoas não gostam ou não entendem muito bem Matemática “porque não tiveram sucesso na fase de aprendizagem desde a Educação Infantil ou Séries Iniciais do Fundamental.

Isso ajuda a entender esse impacto na formação e o quanto uma construção correta do conhecimento nos anos iniciais, com atividades baseadas em situações do dia a dia e experiências dos próprios estudantes, como jogos e brincadeiras, para despertar o interesse e a interação, gera efeitos na vida de uma pessoa. 

Falo muito para as professoras sobre a responsabilidade que elas têm de a criança querer arriscar e aprender ou voltar para trás e ficar com medo de aprender qualquer coisa”, completa a coordenadora.
 
Ela ainda reforça: “a criança não precisa ser rápida para ser boa em Matemática. Ela tem que pensar com profundidade e, para isso, é preciso tempo”. 

Toda essa aprendizagem também engloba a discussão de questões ainda mais profundas como a definição e o sentido que a gente dá para o erro. 

Costumo dizer que ninguém aprende a andar de bicicleta sem cair. Para saber alguma coisa, primeiro é preciso não saber. O não saber também envolve errar. Para qualquer coisa que você vai aprender na vida, se você errou e desconsidera o erro, você não aprende. Com a Matemática é a mesma coisa. A criança precisa olhar para o erro para saber onde errou, porque errou e aprender. É fundamental olhar para o erro sem medo e sem preconceito”, esclarece a especialista em Matemática.


Como ensinar Matemática de forma divertida

Com o avanço da tecnologia, alguns estudantes, principalmente os da rede privada de ensino e alguns poucos da rede pública, têm a oportunidade de experimentar um ensino de Matemática diferenciado. 

Algumas plataformas ajudam a desempenhar esse papel fundamental na formação das crianças viabilizando a compreensão de conceitos importantes. 

A Matific é um exemplo dessa realidade. Trata-se de uma plataforma de jogos de aprendizagem matemática que foi desenvolvida por especialistas da educação.

Através de histórias, humor e jogos, a matemática envolve as crianças com uma esfera mais divertida, trabalhando os conceitos necessários com inovação e motivação para aprender a disciplina. 

Com a ideia de trazer o entendimento para além de fórmulas, uma aprendizagem personalizada, relacionada com o mundo real e que valoriza a solução de problemas, a ferramenta vem conquistando os educadores.

A Matific encanta os alunos e os professores. Não é só porque ela é visual e tem desafios. É porque os alunos conseguem vencer os desafios propostos por ela”, destaca Poggetti.


Saiba mais: Como a Matific contribui com a Educação no Brasil

Se você ficou curioso e quer saber mais sobre a Matific, veja como ela funciona e quais são seus impactos dentro da sala de aula.

Conheça a Matific