Vivemos uma era de constantes mudanças — na educação, não poderia ser diferente. Os métodos tradicionais de avaliar os estudantes nem sempre são eficazes para comprovar a absorção do conteúdo dado em sala. Por isso, as instituições de ensino estão sempre buscando e investindo em iniciativas que rendam resultados mais satisfatórios.

Assim surgiu a avaliação somativa e formativa. Já ouviu falar nesses termos e como eles funcionam? Descubra a seguir!

Conceito de avaliação somativa e formativa

Primeiro vamos esclarecer o que é a avaliação: ela serve para identificar avanços e dificuldades dos alunos. Em outras palavras, é uma fase do processo de ensino e aprendizagem. Agora, vamos abordar como é a somativa.

Avaliação somativa

Avaliação somativa é a prova que ocorre com periodicidade bimestral, semestral ou anual, e utiliza uma nota final que metrifica o nível de aprendizado adquirido. Em resumo, é a forma tradicional de aplicar testes, comumente usada nas instituições de ensino.

Avaliação formativa

Esse tipo de avaliação conta com uma participação mais ativa dos estudantes em sua execução. Isso porque eles ajudam dando e recebendo feedbacks. É essencial que os alunos sejam ouvidos e tenham oportunidade e liberdade de dizer quando estão com dificuldade para aprender. Essa comunicação é valiosa no trabalho do educador. Da mesma forma, eles devem estar abertos a ouvir de seu professor quais pontos demandam mais atenção e estudo.

Na prática ela também serve para acompanhar como está sendo o desenvolvimento do estudante, diagnosticando se ele está apto para prosseguir para outras fases, e é aplicada durante todo o período letivo. Um diferencial desse formato é que, além da nota, pode incluir outras metodologias como elaboração de projetos e trabalhos em grupo.

Aplicação e vantagens da avaliação somativa e formativa

A primeira é mais focada nos resultados dos alunos, é aplicada quando existe a necessidade de classificar os níveis de aproveitamento deles e também do ambiente educacional em si. Ela o faz por meio de notas, isto é, tem caráter quantitativo.

A formativa tem caráter qualitativo e visa monitorar o processo de aprendizagem, o que acontece com auxílio dos feedbacks. Vale destacar que eles ocorrem de maneira informal, em comentários e conversas entre o aluno e seu educador. Sua aplicação durante o ano letivo é contínua.

Em resumo, a somativa funciona avaliando se as habilidades e competências foram bem assimiladas pelo educando, ao final do processo educacional. A formativa é mais complexa e estimula a visão panorâmica desse mesmo processo. Hoje ela é bem aceita e até necessária, porque os estudantes querem ser ouvidos e ter direito a questionar, com abertura para o diálogo e exposição de opinião.

A formativa também é vantajosa por respeitar o ritmo de aprendizagem de cada pessoa, ajudando o professor a melhorar sua performance enquanto educador e, principalmente, possibilitando que os estudantes aprendam cada vez mais e melhor.

Escolher entre a avaliação somativa e formativa é essencial para desenvolver e aprimorar competências como senso crítico e capacidade de solucionar problemas, habilidades vitais para se destacar no mercado de trabalho. Com esse direcionamento também se aperfeiçoa o trabalho do educador cujo acompanhamento se torna mais completo e necessário.

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